De
28 a 30 de agosto, o
Rio de Janeiro recebe a primeira edição do
Back2Black Festival, na histórica estação da
Leopoldina.
O
Back2Black Festival será um evento de proporções internacionais com o objetivo de relembrar a
África como berço da civilização e celebrar o continente como pólo de discussão política e difusor de cultura. Serão três dias de conferências, shows musicais, apresentações de dança, projeções de filmes, enfim, diversas manifestações político-culturais que evidenciam as particularidades do continente africano. Não se trata de um festival étnico.
O
Back2Black Festival pretende estimular a discussão e a reflexão a partir de temas que abrangem desde a atual situação no continente até o futuro da África, passando pelo desenvolvimento político-social a partir das artes.
Para os painéis de debate, foram escaladas personalidades de várias gerações, como a ativista política moçambicana, esposa de Nelson Mandela,
Graça Machel e o músico senegalês
Youssou N'Dour. O escritor e pintor sul-africano
Breyten Breytenbach, um dos nomes mais fortes de resistência ao apartheid nos anos 1960, também estará presente. O Back2Black Festival traz, ainda, de um lado, o humanista popstar irlandês
Bob Geldof, organizador dos concertos
Live Aid e
Live 8, criados para angariar fundos para os países da África e, do outro, a economista zambiana
Dambisa Moyo, autora do recém-lançado livro “Dead Aid”, no qual defende a polêmica tese de que a ajuda internacional piora a vida dos africanos. Completam a lista o cineasta sul-africano vencedor do Oscar Gavin Hood (pelo filme Tsotsi), o escritor angolano
José Eduardo Agualusa - curador das conferências do evento - e os brasileiros
Gilberto Gil, Alberto da Costa e Silva, Kátia Lund e MV Bill.
Não menos importantes são os nomes dos artistas que compõem os quadros musicais. Logo na estreia, dia
28, o Back2Black Festival traz shows de
Gilberto Gil e
Youssou N’Dour, “a maior voz da África”, com participação de
Marisa Monte.
No sábado,
29, se apresentam
MV Bill e a banda
Black Rio (com Ed Motta e Mano Brown e MC Ice Blue, ambos do Racionais MCs) numa homenagem a Tim Maia.
No domingo,
30,
Mart´nália comanda uma celebração do samba que traz, do lado brasileiro,
D. Ivone Lara, Marina Lima, Luiz Melodia, Maria Gadu, Margareth Menezes e Rodrigo Maranhão; Angelique Kidjo (Benin),
Paulo Flores (Angola)
e
Mayra Andrade (Cabo Verde) representando a África; e a abrilhantada bênção da cubana
Omara Portuondo.
Destaque também para intercâmbio inédito de ritmos característicos das chamadas periferias globais: no sábado, em um só palco, o funk carioca do
DJ Sany Pitbull encontra o kuduro de Angola, representado pelo
DJ Znobia, e o krumping de Los Angeles (DJ Goofy, Miss Prissy, Deuce, Bad Newz e Out Law); em comum entre eles, a influência dos ritmos da África. Projeções de imagens de tribos africanas vão amarrar as apresentações.
Para um evento desse porte, a Estação da Leopoldina será especialmente adaptada pela consagrada cenógrafa
Bia Lessa, que transformará o local em uma pequena África no Rio de Janeiro, a partir de mapas, textos e fotos estrategicamente distribuídos pelo espaço, com a montagem da instalação permanente “Somos todos Africanos. Somos todos Humanos.
Venda de Ingresso pelo site:
http://www.ingressorapido.com.br/ http://201.77.198.54/ingressorapido.com.br/Evento.aspx?ID=7652
Concepção, produção e realização: Zoocom Eventos Ltda
O Back2Black Festival tem patrocínio de OI Futuro, Petrobras, Ministério da Cultura, Riotur, Fundação Cultural Palmares, Brasiliatur e Vale.